Belo Horizonte: Morte após reação adversa da vacina H1N1 – Família de jovem morta acusa Samu de omissão

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Parentes de Fernanda Carlos alegam que socorro precisou ser feito pelos Bombeiros

Uma acusação de omissão de socorro e a suspeita de que a morte tenha sido provocada por complicações após a aplicação da vacina contra a gripe suína marcaram, nesta segunda-feira (3), o sepultamento da eletricista Fernanda Martinha Carlos, 27 anos.

Segundo a família da jovem, que não possui laudos médicos que comprovem que a morte tenha sido provocada pela vacina, ela sentia fortes dores nas costas, febre alta e enrijecimento de um dos braços quando faleceu, na manhã do último domingo, no Pronto-Socorro Risoleta Neves, em Belo Horizonte.

No atestado de óbito foi registrada “causa desconhecida” para a morte de Fernanda. O corpo foi autopsiado no Instituto Médico-Legal (IML) e o laudo deve ficar pronto em 30 dias. A Secretaria de Saúde de Contagem informou que vai aguardar o laudo do IML sobre a causa da morte para determinar quais providências serão tomadas a respeito da vacina. Parentes de Fernanda prometem acionar a Justiça.

O tio da eletricista, o sargento do Corpo de Bombeiros Fábio Hermógenes, acusa o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de omissão de socorro. Ele conta que, por volta de 1 hora de domingo, Fernanda, que morava com os pais no Bairro Xangri-lá, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), apresentou agravamento dos sintomas que vinha sentindo há vários dias, segundo ele, desde que ela foi vacinada, no dia 12.

“Meus pais ligaram para o Samu várias vezes pedindo que mandassem uma ambulância, mas a médica que atendeu disse que era apenas uma virose e receitou Paracetamol ou Dipirona”, afirmou Hermógenes. Fernanda foi socorrida por uma equipe de resgate do Corpo de Bombeiros, mas sofreu complicações a caminho do Risoleta Neves, onde morreu.

Segundo o diretor do Samu em Contagem, Luiz Braun, os parentes de Fernanda não solicitaram ambulância, mas pediram apenas orientações sobre o que fazer. A conversa foi gravada.

Um dia antes, a eletricista chegou a ser internada no Hospital Municipal Odilon Behrens, na capital, com febre e dor torácica. “Ela era saudável, mas começou a passar mal depois que tomou a vacina”, afirmou Laudelino Carlos Filho, tio de Fernanda.

Em nota, a assessoria do Odilon Behrens informou que a eletricista recebeu alta após avaliação médica e exames de raio X e ecocardiograma. A avaliação do quadro clínico, informa a nota, não constatou, naquele momento, qualquer alteração que apresentasse risco de morte.

Fontes:
Jornal Hoje em Dia: Família de jovem morta acusa Samu de omissão

Leia mais: http://www.noticiasnaturais.com/2010/05/belo-horizonte-morte-apos-reacao-adversa-da-vacina-h1n1-familia-de-jovem-morta-acusa-samu-de-omissao/#ixzz4N7KQL051

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Ceará: Sogro do cantor Waldonys morreu depois de ser vacinado contra H1N1

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O Estado (Ceará): Família suspeita de morte após vacina

O sogro do cantor Waldonys Menezes (acordeonista e músico do genero forró), Luciano Moreno Tavares, 66, faleceu na manhã de terça-feira, em consequência de infecção generalizada. A família acredita que a septicemia foi desencadeada pela vacina contra a gripe H1N1 que ele tomou. O coordenador de Proteção e Promoção da Saúde da Secretaria de Saúde do Estado (SESA), Manoel Fonseca, que está investigando o caso, assegurou que a morte não aconteceu em decorrência da vacina aplicada no sogro do cantor.

Waldonys Menezes contou ao jornal O Estado que Luciano era um homem forte e que tinha poucos problemas com a saúde, apesar de ter 106 kg. “Ele teve, há muito tempo, um problema com o fígado e era hipertenso”, disse. Comentou que seu sogro foi vacinado na terça-feira, 20, e na quinta-feira, 22, começou a sentir fortes dores no pescoço, depois na coluna e, no sábado, na coxa, sempre do lado esquerdo do corpo. “As dores aconteciam sempre do mesmo lado onde foi aplicada a vacina. Na segunda-feira, fomos com ele ao Hospital São Carlos. Pediram para bater um raio-X e uma ultrassom. Nada foi encontrado. Tudo isso com ele sentindo muita dor. Nem um hemograma simples foi pedido”, descreveu.

Waldonys declarou que na noite da última segunda-feira a sua esposa pediu para ir à casa de Luciano, pois ele não estava bem. “Cheguei lá, meu sogro estava chorando de dor. Eu nunca tinha o visto chorar. Vendo aquilo pedi para que ele viesse para a minha casa”, disse. Relatou que seu sogro levantou-se durante a noite para beber água e desmaiou. “Foi minha esposa que viu isso, e junto com sua mãe conseguiram acordá-lo e resolveram levá-lo ao hospital da Unimed. Chegando lá o colocaram no soro e realizaram o exame de sangue. A pressão dele estava 4 por 2”.
Por volta das 5 horas da manhã de terça-feira, Luciano Moreno teve uma parada cardíaca. “Ele foi entubado e estava na UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

Depois os rins pararam de funcionar. Os médicos diziam que havia uma enzima sendo liberada, fato que só acontece quando uma pessoa tem um infarto e meu sogro não teve”, explicou o cantor. Depois do falecimento, a necropsia constatou várias doenças, informou Waldonys. “Como, por exemplo, enfisema pulmonar H1N1. A necropsia ainda constatou que coração dele, que deveria pesar cerca de 300 gramas, estava com 592”, relatou, acrescentando que ainda não viu o laudo da necropsia, mas as informações foram repassadas por uma médica.

CONTESTAÇÃO

Manoel Fonseca rebateu as suspeitas da família de Luciano afirmando que o laudo mostrou doenças mais graves. “Não posso dizer por uma questão ética. A necropsia mostrou que não existe possibilidade nenhuma da morte ter sido causada pela vacina. Mas identificou três patologias e, provavelmente, uma delas levou à morte dele”, comentou.

O coordenador ainda disse no local onde a vacina foi aplicada não havia abscesso, apenas um hematoma. “O falecimento não tem nada a ver com a vacina da H1N1, por dois motivos: primeiro, a morte não aconteceu no dia e nem no momento em que foi a aplicada. Segundo, ele não apresentou sinais de síndrome de Guillain-Barré”, destacou. Ele ainda afirmou que para fosse confirmada a H1N1 no paciente precisaria pelo menos de 10 dias para se ter o resultado do exame.

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Os motivos alegados pelo coordenador de vacinação de a morte não estar associada com a vacina são realmente uma piada. As reações adversas e mortes podem ocorrer até semanas após a aplicação da vacina. A segunda afirmacão foi ainda mais surpreendente, pois a síndrome de Guillain-Barré é um dos efeitos adversos, mas não o único.

A septicemia, ou Sepse, é um condição médica caracterizada pela inflamação de todo o corpo, que pode sim ter sido ocasionada pela vacina.

Fontes:

Wikipedia Inglês: Sepsis
O Estado: Família suspeita de morte após vacina



Leia mais: http://www.noticiasnaturais.com/2010/05/ceara-sogro-do-cantor-waldonys-morreu-depois-de-ser-vacinado-contra-h1n1/#ixzz4N7LXllHG

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